A vida financeira depende da vida emocional

Pessoas que não controlam a própria emoção não conseguem controlar outras áreas da vida, especialmente a área financeira. Quem tem pressa para viver, vai ter pressa para gastar. Quem tem medo de arriscar, vai ter medo de investir.

Percebe como a interferência é direta? Diversos livros de educação financeira tratam sobre as emoções e sobre as interferências dos impulsos. Afinal, são os impulsos que nos fazem perder o controle.

Veja abaixo como alguns pensamentos e emoções podem afetar a vida financeira.

Ansiedade

Ansiedade é o medo do futuro. Pessoas ansiosas pensam de forma negativa sobre o que pode acontecer no futuro, até mesmo sobre sua vida financeira. Por isso, sofrem ao fazer planos no orçamento.

Um resultado comum da ansiedade é desistir quando as coisas não acontecem da forma como foram imaginadas. Porém, uma vida financeira de sucesso é resultado de muita persistência

Pressa para ser recompensado

A vida financeira atual geralmente é o resultado da soma de pequenas ações realizadas até aqui. Então, para conquistar uma vida financeira satisfatória, é preciso realizar pequenas ações cotidianas. Essas ações não irão enriquecer ninguém logo, por isso é preciso ter paciência.

Algumas pessoas podem pensar que é muito esforço para pouco retorno, por isso não persistem. Continuam a viver da mesma forma, passando mês após mês pelas mesmas dificuldades. Com isso, escolhem se contentar com as pequenas recompensas, como gastar dinheiro ao sair com amigos ou comprando coisas novas.

Pessoas que precisam de recompensas imediatas boicotam suas próprios planos, pensando “eu mereço gastar dinheiro com isso, pois me esforço muito”. Recompensas imediatas são necessárias, mas é preciso aprender novas formas de sentir isso, se quiser realmente melhorar a vida financeira.

Vazio a ser preenchido

O prazer que muitas pessoas não sentem com a vida, em geral, buscam sentir comprando coisas. As coisas que compramos nos proporcionam uma sensação de valorização, que vem rápido, mas também passa rápido. Por isso, o gasto se torna um comportamento repetitivo.

O investimento ou o poupar não nos fornecem algo concreto, mas uma idealização futura, que não é totalmente garantida. Por isso, não é suficiente para preencher um vazio. Na verdade, esse vazio não deve ser preenchido com coisas materiais, mas trabalhado com autoanalise.

Acontece que muitas pessoas não percebem o motivo de agirem assim, nem sequer compreendem que existe um vazio. Ao longo do tempo, as consequências vão aparecendo e pode ser que a pessoa se dê conta.

Razão X Emoção

O marketing sabe o quanto isso é frágil nas pessoas. Utilizam propagandas emocionantes, segundo idealizações para convencer as pessoas a se tornarem clientes. Muitas pessoas se deixam levar por isso, compram coisas desnecessárias acreditando que precisam daquilo.

Quem consegue perceber suas emoções ao passar na frente de uma vitrine ou ao ver uma propaganda, consegue gastar seu dinheiro com mais consciência. Para começar a fazer isso é importante ter metas financeiras bem estabelecidas. Assim, saberá quais atitudes irão colaborar para alcançar o objetivo.

Falsas crenças

Muitas pessoas têm crenças sobre a riqueza e sobre a vida financeira que as impedem de evoluir nesta área. Muitos pensam que para conquistar uma vida boa é preciso mais de sorte do que de trabalho. Assim, se sentem injustiçadas por Deus ou pelo universo.

Há quem pense que um dia irá encontrar a chave do sucesso, algo como descobrir o negócio certo ou, até mesmo, ganhar na loteria. Esquecem que o sucesso é construído cotidianamente, que dificuldades são necessárias para se desenvolver.

Outra crença comum é que vão fazer sucesso exatamente com algo que elas têm ou que irão estudar apenas uma vez e isso será suficiente. A criatividade e a evolução constante são chaves para manter uma vida financeira confortável. Porque, manter é tão difícil quanto conquistar.

Vida financeira saudável

Para alcançar uma vida financeira saudável é preciso trabalhar no bolso e na mente. Entender quais são as suas ansiedades e necessidades emocionais que interferem na forma como utiliza seu dinheiro.